Um monte de caracteres. Pra dar preguiça de ler.

domingo, 8 de abril de 2007

About me

Nasci na privada de casa. Meu corpo foi tomado pelos espíritos dumal e, aos 3 anos de idade, eu já era capaz de me comunicar em 8 idiomas, incluindo uma língua morta e uma extraterrestre. Minha babá, de 14 anos de idade, me alimentava com palitos de fósforo, o que me gerou a fantástica habilidade de cuspir fogo. Foi assim que me tornei incendiária. Minha mãe perdeu a minha guarda e eu fui entregue a uma mendiga, que me passou pra uma velha gagá, que chutou pra minha avó e fez um gooooool! Esse evento causou um impacto enorme na cultura nacional e foi responsável pela popularização de diversas gírias do futebol, como "deu zebra", por exemplo. A cirurgia de transferência do fluxo do fogo é cara demais e não foi possível porque o Silvio Santos queria que eu incendiasse a fábrica dos biscoitos Globo em troca. Isso explica o meu total fracasso na vida amorosa. Frustrada, decidi dedicar a minha vida a uma causa nobre e passei a viajar pelo mundo levando minha mensagem de amor dumal aos portadores da carência do que fazer. Depois, fui convidada por Simon Fuller a integrar o grupo cover oficial brasileiro das Spice Girls, no qual eu representava simultaneamente a Emma e a Mel C, desafiando as habilidades da maquiadora, Dawn Allen (a filha do Flash). Minha carreira de pimenta foi interrompida quando um grupo de homens de sobretudo preto me sequestrou para usar o meu corpo como oferenda num ritual satânico num cemitério de Palmas (foi quando as outras meninas montaram um trio, chamado Powerblablabla Girls). E foi lá no Tocantins que o demo Meneghel saiu pela minha boca, em meio de muita pirotecnia, cantando "bom dia, amiguinhos, já estou aqui" (num musical semelhante ao aparecimento do gênio do Aladdin da Disney), e me perguntou se eu era virgem. Respondi que sou leão, com ascendente em leão, lua em leão e vênus em leão. Depois de ver todo o meu mapa astral e verificar que não havia nada de virgem, Meneghel decidiu recompensar um favor antigo e me propôs um pacto (afinal, eu não servia como oferenda mesmo). Foi aí que eu mudei de nome. Pacto assinado com o novo nome, pude enfim pedir o que eu quisesse e, tomada pelo ódio causado pelas lembranças da porta da esperança vazia, decidi me vingar do Silvio Santos e pedi o Roque. E assim se fez.

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